O espaço aéreo dinamarquês foi mais uma vez alvo de operações de drones suspeitos, na última sexta-feira à noite, 26. As aeronaves não tripuladas sobrevoaram várias instalações militares — incluindo a maior base militar do país, Karup, entre outros locais pertencentes às Forças Armadas. Isso levou ao fechamento do aeroporto civil de Midtjylland, localizado na mesma região, segundo informações da Agência Frans Press. As autoridades militares confirmaram a invasão, que levou a uma mobilização de reposta e proteção do espaço aéreo. Ainda não há notícias sobre o modelo dos drones, nem a origem exata das incursões.
As suspeitas recaem sobre o governo russo, como um desdobramento de uma escalada no uss. o de meios não convencionais para pressionar países europeus sem se envolver em confronto direto — uma estratégia frequentemente associada a “guerra híbrida”, que combina diferentes formas de pressão para atingir seus objetivos. Nsta semana, drones sobrevoaram aeroportos civis (Copenhague, Aalborg, Billund) e bases militares (Skrydstrup), o que levou a uma reação da União Europeia (UE), que definiu o caso como inaceitável. Também invadiram o espaço aéreo da Polônia, Romênia e Estônia. As autoridades mantêm cautela na identificação dos responsáveis por razões de segurança operacional.
A UE divulgou a intenção de construir um muro anti-drone. A ideia é uma linha de defesa integrada nas fronteiras orientais (com a Rússia e Ucrânia), com sensores de radar, acústicos, sistemas de rastreamento e mecanismos de neutralização desses equipamentos invasores. O comissário de Defesa da UE, Andrius Kubilius, afirmou que já há consenso em diversos países sobre a necessidade de agir rapidamente, embora reconheça desafios orçamentários e tecnológicos — especialmente porque neutralizar drones baratos com interceptores caros pode não ser viável em larga escala.
Iniciativas semelhantes já existem em menor escala em outras regiões — na Europa oriental, países bálticos, Polônia e Finlândia, mantém conversas sobre sobre a proteção do espaço aéreo com barreiras tecnológicas (geofencing, radares de vigilância, sistemas de interdição local) como parte de pacotes de defesa nacional.
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