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Alckmin festeja encontro entre Lula e Trump na ONU

 O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, comemorou o primeiro encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York, na última terça-feira, 23. Havia uma certa “preocupação” em relação ao episódio depois de tanta tensão política entre os dois países. Para Alckmin, os líderes deram o “primeiro passo” para resolverem a questão do tarifaço. “Vamos tentar dar os passos subsequentes para a gente ir removendo esses problemas e podermos caminhar mais rapidamente para resolver a questão do tarifaço”, disse, durante o evento que ocorreu no Insper, em São Paulo, na última sexta-feira, 26. Ainda defendeu que o comércio entre os países deve ser “ganha-ganha”.

Lula, que tradicionalmente faz o discurso de abertura Assembleia Geral das Nações Unidas, este ano aproveitou para enfatizar a mensagem, que vem passando sempre que tem oportunidade, sobre a soberania do Brasil ser inegociável. Trump discursou na logo depois de Lula e disse que as tarifas aplicadas contra o Brasil e outros países são uma questão de defesa da soberania e da segurança de seu país.

Alckmin lembrou da necessidade do comércio internacional ter regras firmes, que devem ser administradas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), instituição que teve o poder limitado pelos Estados Unidos.  Como se fosse um tribunal, os países que se sentem lesados podem entrar com representações na OMC. Mas ao conseguir uma decisão favorável ainda estão sujeitos a um novo julgamento, caso a outra parte, no caso os Estados Unidos, reclame o resultado.Aí, na segunda instância, os Estados Unidos não designam os seus representantes e a OMC não pode agir”, diz Alckmin. Sem regras, manda quem pode. Trump e Lula devem se encontrar na próxima semana, mas ainda não há data certa certa.

(Com Agência Brasil)

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“Comércio exterior bem feito é ganha-ganha”, avaliou Alckmin, que lembrou da necessidade de regras firmes, que devem ser administradas e avaliadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), instituição que teve o poder limitado pelos Estados Unidos no últimos tempos.Como se fosse um tribunal, os países que se sentem lesados podem entrar com representações no órgão. Mas ao conseguir uma decisão favorável ainda estão sujeitos a um novo julgamento, se a outra parte, no caso os Estados Unidos, não fique satisfeito com a decisão.Aí, na segunda instância, os Estados Unidos não designam os seus representantes e a OMC não pode agir”, revela Alckmin. A jogada deixa a OMS sem poder de ação. e o mercado ainda mais selvagem. Sem regras, manda quem pode. Trump e Lula devem se encontrar na próxima semana, quando novos passos podem ser traçados em direção a um negociação mais justa.

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