Nada teve de acidental o encontro entre Trump e Lula nas Nações Unidas. O roteiro já era discutido há algumas semanas por poucos interlocutores do setor privado em Washington e Brasília.
Muita gente ajudou na aproximação dos presidentes, mas só um brasileiro teve acesso real à Casa Branca, segundo o Planalto. “Joesley Batista foi recebido e ajudou”, diz um auxiliar do petista.
A JBS, como se sabe, é um dos maiores players no mercado de carne bovina, suína e de aves dos Estados Unidos.
Para pavimentar o terreno que levou ao encontro entre os presidentes na ONU, o setor privado brasileiro mobilizou lobistas, advogados e empresários americanos. Além dos irmãos Batista, houve participação significativa da CNI e da Embraer nessa diplomacia corporativa.