O senador Alan Rick (União-AC) lidera a corrida para o governo do Acre nas eleições estaduais de 2026. É o que indica um levantamento publicado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta quinta-feira, 25.
Segundo a pesquisa, no principal cenário, Alan Rick (União-AC) encabeça a disputa com 44,5% das intenções de voto. O senador tem mais de vinte pontos percentuais (pp) de vantagem sobre o segundo colocado, Tião Bocalom (PL), prefeito de Porto Velho, com 24,1%. Em seguida, aparecem a vice-governadora do Acre, Mailza Assis (PP), com 17,6% do eleitorado, e o médico Thor Dantas (PCdoB), com 3,5%. Votos brancos e nulos representam 6,5% do total, e outros 3,8% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder ao levantamento.

No cenário sem Tião Bocalom, Alan Rick surge com 55,4% dos votos, o que configuraria sua eleição já em primeiro turno, enquanto Mailza Assis cresce para 24,2% e Thor Dantas para 5,2%. Já na simulação sem a vice-governadora, o senador ficaria com 51,8% do eleitorado, também vencendo na primeira rodada, enquanto Bocalom levaria 28,8% do eleitorado e Dantas teria 5,6% nas urnas.
Governador é favorito para representar o Acre no Senado
Já a disputa pelo Senado é liderada pelo atual governador do Acre, Gladson Cameli (PP), com 42,4% das intenções de voto — ele exerce atualmente o segundo mandato consecutivo à frente do Executivo estadual e não pode se candidatar à reeleição.
Em seguida, aparecem na pesquisa o senador Márcio Bittar (PL), com 24,8% do eleitorado; o presidente da Apex Brasil, Jorge Viana (PT), com 23,7%; as ex-deputadas Jéssica Sales (MDB), com 21,2%, e Mara Rocha (Republicanos), com 20,3%; os deputados federais Coronel Ulysses (União Brasil), com 17,5%, e Eduardo Velloso (União Brasil), com 13,7%; e o senador Sérgio Petecão (PSD), com 11%. Dentro da margem de erro de 2,6 pontos percentuais (pp), os sete nomes estão embaralhados na corrida eleitoral.

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.505 eleitores em 18 municípios do Acre entre os dias 19 e 23 de setembro de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos, em relação aos resultados gerais.