O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), deu mais um passo importante para consolidar a sua pretensão de disputar a Presidência da República em 2026. No último domingo, 21, em jantar com lideranças do PSD na casa do presidente do partido, Gilberto Kassab, foram definidas novas estratégias para viabilizar a sua campanha ao Palácio do Planalto, com o aval do cacique.
Entre os temas que foram discutidos esteve a possibilidade de contratação de um marqueteiro para coordenar a pré-campanha presidencial. O nome aventado foi o do publicitário Nizan Guanaes, que coordenou as campanhas vitoriosas de FHC à Presidência da República em 1994 e 1998. A consulta chegou, inclusive, a ser feita, mas o marqueteiro declinou do convite por não querer se envolver em campanhas políticas novamente. Outro nome deve ser procurado pelo estafe de Ratinho Jr.
O governador do Paraná, que tem aprovação de sua gestão superior a 85%, segundo o último levantamento do instituto Paraná Pesquisas, é cotado como um dos potenciais nomes para herdar o eleitorado de centro-direita e direita na ausência de Jair Bolsonaro, que está fora da disputa por estar inelegível, em razão de duas decisões da Justiça Eleitoral, e da condenação a 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de estado.
Outros nomes cotados são os dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás. Diferentemente da postura adotada por eles, Ratinho Jr. tem investido em discursos de apelos ao fim da polarização política e apostado na divulgação dos feitos de sua gestão à frente do estado do Paraná.
Pesquisas
Segundo a última pesquisa Genial/Quaest, divulgada há uma semana, Ratinho Jr. teria 32% das intenções de voto contra 44% de Lula em um eventual segundo turno em 2026. O percentual é parecido com os obtidos por Tarcísio de Freitas (que teria 35% contra 43% do petista), Zema (32% a 45%), Ronaldo Caiado (31% a 46%) e Michelle Bolsonaro (32% a 47%).
O paranaense se sairia melhor que o governador gaúcho Eduardo Leite, seu colega de partido (26% a 45%), e Eduardo Bolsonaro (29% a 47%).