A Prefeitura do Rio regulamentou, em decreto publicado nesta segunda-feira, 22, o Sistema de Segurança Municipal da capital carioca. Na prática, o prefeito Eduardo Paes (PSD) divulgou como será organizada a Segurança Pública da cidade, em integração que inclui a Guarda Municipal e sua recém criada divisão de elite armada, além da Secretaria de Ordem Pública e a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio à Segurança Pública (CIVITAS). A estrutura será diretamente ligada ao gabinete do mandatário e a ideia é monitorar as ações nas ruas e criar estratégias para o combate à violência urbana.
O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município nesta segunda e assinado por Paes. Com o Sistema de Segurança Pública, a Prefeitura do Rio promete “orientar a formulação de políticas públicas baseadas em dados e evidências para ampliar a efetividade das ações de prevenção e redução da violência”. A estrutura terá como secretário-geral Thiago Ramos, que até então atuava no gabinete do prefeito.
Entre os pilares listados para o sistema, está o CompStat Municipal, um instrumento de gestão baseado na análise de dados e indicadores de Segurança Pública inspirado no gerenciamento feito pela Polícia de Nova York, nos Estados Unidos. O modelo dá ao prefeito papel importante nas tomadas de decisão para o tema, a partir de reuniões periódicas com os representantes das forças vinculadas ao município.
Com a publicação, Paes dá mais um passo na tentativa de se tornar protagonista na Segurança Pública fluminense, tema caro ao eleitor do estado, de olho na eleição para o governo do Rio em 2026. E dá andamento ao discurso feito ao longo da campanha que o reconduziu ao comando do capital carioca no pleito do ano passado.
