Muita gente tentou lugar de destaque sob os concorridos holofotes da última edição do Emmy, dando contornos políticos ao mais prestigiado prêmio da TV americana. E o que não faltou foram vozes favoráveis à Palestina e gritos de sanções a Israel, assunto que vem sacudindo tapetes vermelhos mundo afora. À margem do debate, Jenna Ortega, 22 anos, subiu ao palco para entregar o prêmio de melhor atriz coadjuvante em série de drama, em Los Angeles, causando impacto por razão bem mais singela, ou nem tanto: com o torso parcialmente coberto por uma cascata de pedras coloridas, e nenhum sinal de tecido, a atriz que dá vida a Wandinha, protagonista da série homônima da Netflix, deu o que falar ao deixar de lado o usual visual dark, sua marca registrada dentro e fora das telas — tendência, aliás, que vem aprofundando. “Sempre gostei de coisas sombrias e fiquei ainda mais gótica do que na adolescência”, esclarece Jenna, que abriu exceção para animar o show.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 19 de setembro de 2025, edição nº 2962