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Polícia prende segundo suspeito de envolvimento em morte de delegado em SP

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta sexta-feira, 19, um suspeito de participar da logística do crime contra o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto em emboscada por criminosos na última segunda-feira, 15. O homem é conhecido pelo apelido de “Fofão” e estava em Praia Grande, litoral paulista, local onde Fontes foi assassinado.

De acordo com as investigações, o homem teria auxiliado na fuga de um dos executores do crime. É a segunda pessoa relacionada ao assassinato presa pelas autoridades públicas. Uma mulher de 25 anos está presa por ter sido responsável, segundo a polícia, por transportar um dos fuzis usados no crime para o ABC Paulista.

A mulher que foi presa é Daésley Pires. Ela confessou que fez o transporte a mando de uma pessoa, mas o nome desse suposto mandante não foi revelado. Na quinta-feira, 18, a Polícia de São Paulo revelou nome de dois homens que estão sendo procurados. São eles Flávio Henrique Ferreira de Souza e Felipe Avelino da Silva, conhecido como “Mascherano” — ele consta nos registros da polícia como membro do Primeiro Comando da Capital, o PCC, e coleciona passagens policiais. Ele tem registros por roubo, tráfico de drogas e ato infracional, quando ainda era adolescente. A Justiça expediu mandados de prisão em nome dos dois, mas eles ainda não foram localizados.

Em 2019, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) afirmou em denúncia que a execução de Fontes havia sido determinada pelo líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. A defesa dele nega as acusações feitas pela Promotoria, porque ele esta em regime de prisão rígido no sistema federal. Para o MP, é exatamente a transferência do interior de São Paulo para penitenciária federal que motivou o crime. Para o secretário de segurança pública de São Paulo, Guilherme Derrite, não resta dúvida do envolvimento do crime organizado na morte de Fontes. A polícia ainda investiga se a motivação foi o trabalho atuante contra a facção realizada durante décadas pelo então delegado ou alguma ação na Prefeitura de Praia Grande, onde Fontes atuava como secretário de Administração.

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