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Bolsa de valores abre em alta com 146 mil pontos e grandes bancos no positivo

O Ibovespa, principal índice da B3, abriu o pregão em alta nesta sexta-feira 19, alcançando os 146.258,73 pontos, avanço de 0,52% às 10h55. Os grandes bancos, como Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11) e Itaú (ITUB4), operam todos no positivo. No setor de consumo, a Natura (NATU3) recua 3%, após forte valorização de 16% no dia anterior, impulsionada pelo anúncio da venda da Avon Internacional ao fundo americano Regent.

Entre os destaques do pregão, além da correção dos papéis da Natura, ações ligadas a commodities mostram desempenho misto. Vale (VALE3) opera entre perdas e ganhos e era cotada a 57,72 reais com ganho de o,o5% às 11h30, enquanto Petrobras (PETR4) oscila em meio à volatilidade do petróleo no mercado internacional. Por outro lado, o setor financeiro sustenta parte da alta do índice, reforçando a leitura de que bancos seguem como porto seguro em momentos de incerteza.

Dólar e o mercado americano

No cenário externo, Wall Street reagiu ao corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros promovido pelo Federal Reserve na quarta-feira 17, levando os índices a renovarem recordes. Nesta sexta, com agenda esvaziada, a atenção dos investidores se volta para a reunião entre os presidentes dos Estados Unidos e da China, Donald Trump e Xi Jinping, prevista para o fim do dia. Os principais índices seguem em alta: Dow Jones (+0,15%), S&P 500 (+0,23%) e Nasdaq (+0,41%).

O dólar comercial opera em alta frente ao real, cotado a 5,32 reais. Segundo informações da Reuters, para conter a volatilidade, o Banco Central realizou hoje dois leilões de linha, movimentando 2 bilhões de dólares no total. Trata-se de operações em que a autoridade monetária vende dólares agora, com compromisso de recompra futura, neste caso em fevereiro e março de 2026.

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Essas intervenções ajudam a garantir liquidez ao mercado e a sinalizar que o BC está atento às pressões de curto prazo no câmbio, sobretudo diante da proximidade do vencimento de contratos cambiais em outubro. A atuação também busca suavizar movimentos bruscos do dólar, que vinha oscilando nos últimos dias acompanhando tanto fatores externos, como a política monetária dos Estados Unidos, quanto internos, como expectativas fiscais e trajetória da taxa Selic.

 

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