O União Brasil deu um ultimato de 24 horas para que seus filiados se demitam de cargos de confiança no governo Lula, sendo o principal deles o ministro do Turismo, Celso Sabino.
A ordem, com efeito quase imediato, veio em uma nota de “irrestrita solidariedade” ao presidente nacional do partido, Antonio Rueda, que teria sido citado em investigação da Polícia Federal sobre o PCC.
A comissão executiva da legenda chama as notícias de “infundadas, prematuras e superficiais”, voltadas a “atingir a honra e a imagem” de Rueda.
“Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo federal – movimento legítimo, democrático e amplamente debatido nas instâncias partidárias”, diz a cúpula do partido.
“Tal ‘coincidência’ reforça a percepção de uso político da estrutura estatal visando desgastar a imagem da nossa principal liderança e, por consequência, enfraquecer a independência de um partido que adotou posição contrária ao atual governo”, acrescenta.