A Federação Mexicana de Futebol divulgou nos últimos dias estimativas do que espera para a Copa do Mundo de 2026. O México prevê um faturamento de mais de 3 bilhões de dólares, que hoje seria equivalente a R$ 16,2 bilhões. Além disso, são aguardados mais de 5 milhões de turistas, o que representaria um aumento de 44% para esse período no país.
A Copa do Mundo vai acontecer entre junho e julho do próximo ano em três países: Canadá, México e Estados Unidos, sendo que a abertura acontecerá no lendário estádio Azteca, em solo mexicano.
Na próxima edição, a competição contará com um número maior de seleções, 48, e terá um total de 104 jogos. 13 deles acontecerão no México, que estará representado por três sedes: Guadalajara, Monterrey e Cidade do México.
Entre outros dados divulgados pela Femexfut (Federação Mexicana de Futebol), está que o impacto econômico do público durante a Copa será de 1 bilhão de dólares (R$ 5,4 bilhões) só no setor de turismo, que inclui restaurantes, hotéis e agências de viagens. Também é estimada a geração de mais de 24 mil novos empregos, sendo que boa parte deles estará na reforma dos três estádios mexicanos que receberão as partids, com investimentos previstos em obras de 200 milhões de dólares (R$ 1 bilhão).
“O impacto projetado para a Copa de 2026 reforça a dimensão desse evento: bilhões em recursos movimentados, milhões de turistas esperados e cidades inteiras mobilizadas. Já percebemos uma procura crescente, tanto de clientes corporativos quanto de fãs do esporte, por pacotes que contemplem os três países-sede. O México, por exemplo, além da paixão pelo futebol, oferece atrativos culturais e gastronômicos únicos”, destaca Joaquim Lo Prete, Country Manager da Absolut Sport no Brasil, agência especializada em hospitalidade esportiva premium.
“Um evento como a Copa do Mundo sempre deixa um legado importante para os países-sede. No México, não será diferente, uma vez que a cidade já tem investido significativamente em melhorias na parte de infraestrutura esportiva para receber o público nos jogos e para proporcionar conforto e a melhor experiência possível. Hoje existe uma preocupação cada vez maior neste sentido por parte dos organizadores. Além disso, estamos falando de um país que é apaixonado por futebol e que também está acostumado a receber grandes competições”, afirma Otávio Pedroso, arquiteto da Recoma, empresa brasileira especializada em infraestrutura esportiva e que atua há 45 anos neste mercado.