A construção de um dique flutuante, para reparos e revisão obrigatória de embarcações, é um dos 16 projetos que serão analisados nesta quinta-feira, 18, pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante, ligado ao Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). No total, os projetos buscam na reunião de hoje cerca de 4,2 bilhões de reais para construção de 60 barcaças e outras 40 embarcações, além de obras de construção, modernização, docagem, manutenção e reparo de embarcações.
O dique flutuante terá 66 metros de comprimento e 34 metros de abertura e está sendo solicitado pela empresa Corrêa & Santos, do Pará, justamente pela alta demanda no mercado para construção de novas embarcações fluviais na região. Diques flutuantes são utilizados para fazer reparos e manutenção, sem a necessidade de tirar a embarcação do leito do rio.
Nas duas primeiras reuniões do ano, o Conselho Diretor do FMM aprovou empréstimos da ordem de 24 bilhões de reais. Desde 2023, já foram priorizados quase 70 bilhões de reais.
O projeto de maior valor desta reunião (2,9 bilhões de reais) foi apresentado pela CMM Offshore Brasil e prevê a construção de seis OSRV (Oil Spill Response Vessel), embarcações utilizadas nas proximidades das plataformas de petróleo da Petrobras. Há, ainda, projeto da empresa Unidas Tapajós (402 milhões de reais) para construção de 60 barcaças e três empurradores.