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Quem é Brendan Carr, chefe de órgão americano que pressionou Jimmy Kimmel

Antes de ser ter seu programa suspenso pela ABC News, Jimmy Kimmel era alvo de Brendar Carr, presidente da Comissão Federal de Comunicações —responsável por regulamentar as comunicações e a mídia dos Estados Unidos. Na quarta-feira, 17, horas anteriores ao anúncio de que o programa Jimmy Kimmel Live! seria retirado do ar  por tempo indeterminado, o chefe do órgão regulador dos Estados Unidos, havia participado de um podcast de Benny Johnson, um comentarista político de direita, dizendo que pretendia tomar medidas contra Kimmel, após o apresentador ter tecido comentários sobre a morte de Charlie Kirk, influenciador de direita que foi morto durante uma palestra em uma universidade supostamente por Tyler Robinson, jovem que confessou a autoria do crime e foi indiciado pela Justiça dos EUA por homicídio qualificado no assassinato. 

Durante seu monólogo no programa, Kimmel disse: “a turma do Maga [movimento Make America Great Again] está desesperada para caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não seja um deles e fazendo de tudo para tirar proveito político disso. Entre uma acusação e outra, também houve luto”. No podcast de Johnson, Carr reagiu. “Podemos fazer isso da maneira fácil ou da maneira difícil. Essas empresas podem encontrar maneiras de mudar a conduta e tomar medidas contra Kimmel, ou haverá trabalho adicional para a FCC [Comissão Federal de Comunicações] no futuro”, ameaçou. Em uma entrevista para a Fox na quarta-feira à noite, ele reforçou o recado de que vão continuar pressionando: “Nós, da FCC, vamos impor a obrigação de interesse público. Há emissoras que não gostam disso, elas podem entregar sua licença à FCC. Mas esse é o nosso trabalho. Novamente, estamos progredindo agora.”.

Jimmy Kimmel teve o programa suspenso por uma decisão que partiu da Nexstar, dona de afiliadas da ABC e um dos maiores grupos de emissoras dos Estados Unidos. O presidente da divisão de transmissão da empresa, Andrew Alford, classificou os comentários do apresentador como “ofensivos e insensíveis em um momento crítico do debate político nacional” e que “as emissoras de televisão próprias e parceiras da Nexstar, afiliadas à ABC Television Network, interromperão o ‘Jimmy Kimmel Live!’ por um período indeterminado, a partir do programa desta noite”. Atualmente, a Nexstar e a empresa Tegma negociam uma fusão que depende da aprovação da Comissão Federal de Comunicações.

Donald Trump comemorou a suspensão e deu a entender que os programas de Jimmy Fallon e Seth Meyers podem ser os próximos a sofrerem represálas, já que o apresentador Stephen Colbert teve seu talk show cancelado recentemente, após críticas ao republicano.

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