No dia seguinte à Super Quarta, o Ibovespa abriu em leve alta de 0,01%, aos 145.608,46 pontos, com os investidores ainda digerindo a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa Selic em 15% ao ano, sinalizando no comunicado que está disposto a manter os juros nesse patamar pelo tempo necessário para que a inflação convirja para o centro da meta de 3%. Ontem também o Federal Reserve finalmente iniciou o ciclo de corte dos juros americanos, reduzindo em 0,25 ponto percentual a taxa básica e colocando-a na faixa de 4% a 4,25% ao ano.
Entre os grandes bancos, o desempenho é misto nesta manhã de quinta-feira, 18: Banco do Brasil (BBAS3) subia 3,06%, Bradesco (BBDC4) recuava 0,23%, Itaú (ITUB4) avançava 0,16% e Santander (SANB11) caía 0,14%. No setor de siderurgia, CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) se destacavam com valorização no pregão.
No exterior, os mercados repercutem a decisão do Federal Reserve de cortar os juros em 0,25 ponto percentual, reduzindo a taxa para a faixa de 4% a 4,25% ao ano. Esta foi a primeira queda em nove meses. O único voto divergente foi do diretor Stephen Miran, indicado pelo presidente americano, Donald Trump, que defendeu um corte maior, de 0,5 ponto. O Fed também projetou pelo menos mais dois cortes ainda em 2025, com reuniões marcadas para outubro e dezembro.
O dólar comercial abriu o dia em leve queda, cotado a 5,29 reais, às 10h05, acompanhando a movimentação externa após a decisão do Fed. A expectativa de novos cortes de juros nos Estados Unidos tende a enfraquecer a moeda americana no médio prazo, mas, no curto, a cautela dos investidores mantém a divisa pressionada frente a emergentes como o real.