Os futuros das bolsas americanas disparam nesta quinta-feira, em uma espécie de delay do mercado financeiro após a decisão do Fed de cortar os juros nos Estados Unidos. Na véspera, as bolsas americanas fecharam em leve queda.
O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou em entrevista que os novos cortes de juros serão decididos, de fato, a cada reunião. Não há, portanto, um guidance para os próximos encontros. Não só isso, a primeira leitura do mercado é de que essa postura é um tanto conservadora ante o cenário de desaceleração do mercado de trabalho.
É como se, agora, Wall Street estivesse fazendo uma comparação com a realidade. E reafirmando que, espontaneamente ou não, o Fed precisará promover mais dois cortes de juros neste ano de qualquer maneira.
Por sinal, isso já é o que o mercado aponta há pelo menos uma semana, de acordo com a ferramenta Fed Watch, da CME.
O Brasil acompanha a tendência positiva em Nova York. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, sobe de maneira firme, com a expectativa de que juros mais baixos ajudem a atrair mais capital estrangeiro para o mercado brasileiro.
A agenda econômica do dia é fraca. O destaque fica por conta dos pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos.
Agenda do dia
8h: Reino Unido divulga decisão de política monetária
8h45: Secretário do Tesouro, Rogério Ceron, participa do AGF Day
9h: Galípolo participa do 2º Seminário Nacional sobre Crédito Consignado, da Revista Justiça e Cidadania
9h30: EUA publicam pedidos de auxílio-desemprego da semana até 13/9
11h50: Kristalina Georgieva, do FMI, fala em evento 2025 Michel Camdessus Central Banking Lecture
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