O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou nesta quarta-feira que o GSI deixe de realizar o deslocamento de Jair Bolsonaro em Brasília.
A ordem ocorre depois de o ex-presidente ter sido filmado num encontro com apoiadores fora do hospital, em Brasília, no último domingo, enquanto um de seus médicos dava entrevista para a imprensa.
O ato levou Moraes a cobrar explicações dos agentes da Polícia Penal do Distrito Federal que vigiam Bolsonaro contra uma eventual fuga.
Diante da constatação, o ministro determinou que o GSI fique na segurança de familiares do ex-presidente e que os agentes da Polícia Penal e da Polícia Federal assumam a escolta e os deslocamentos de Bolsonaro daqui para frente.
“A necessidade de padronização dos deslocamentos, da segurança do custodiado e da garantia da ordem pública exige maior padronização, para se evitar os problemas ocorridos no último Domingo, onde (a) o desembarque e embarque foram realizados em local errado, ao ar livre e mediante diversas pessoas, (b) o custodiado permaneceu por longo tempo “assistindo” uma improvisada entrevista coletiva de seu médico. Em virtude da situação atual do custodiado, em regime de prisão domiciliar com plena segurança realizada pela Polícia Penal e Polícia Federal, não há necessidade da manutenção do GSI para realização de
eventuais deslocamentos”, decidiu Moraes.
“Determino que todo o transporte, deslocamento e escolta de Jair Bolsonaro deverá ser organizado, coordenado e realizado pela Polícia Federal ou Polícia Penal, conforme a necessidade da situação, sem a participação dos agentes do GSI, que permanecerão realizando a segurança dos familiares do custodiado”, segue Moraes.