O Mercosul assinou um acordo de livre-comércio com o Efta na tarde desta terça-feira, 16. O bloco europeu composto Suíça, Noruega, Liechtenstein e Islândia responde por quase 300 milhões de habitantes e um PIB superior a 4,39 trilhões de dólares. Em 2024, apenas o Brasil exportou 3,09 bilhões de dólares para os países do Efta e importou 4,05 bilhões de dólares. O governo brasileiro afirma que 99% das exportações brasileiras para os países do bloco serão beneficiadas pela eliminação de tarifas naqueles mercados, ampliando o acesso de produtos brasileiros a mercados de alta renda da Europa.
O vice-presidente Geraldo Alckmin comentou o acordo e já definiu novas prioridades: um acordo similar com os Emirados Árabes e também com o México. O Mercosul ainda ajusta os últimos detalhes do acordo histórico com a União Europeia. “Está bem adiantada a possibilidade de acordo Mercosul-Emirados Árabes. Há uma possibilidade de aumentarmos linhas tarifárias com o México, Brasil-México. Estamos indo, no começo de outubro, para a Índia e até o fim do ano, deve ser assinado Mercosul-União Europeia. Então, é importante a diversificação de mercado, independente da questão do tarifaço”, disse Alckmin.
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