Um dos milagres reconhecidos pela Igreja Católica para a canonização, no domingo, 7, de Carlo Acutis, o primeiro santo da geração millennial, ocorreu no Brasil – mais especificamente em Campo Grande (MS). Em 2013, Matheus Vianna, então com 3 anos, foi curado de uma condição grave, sem explicações médicas e após o contato com um pedaço de camiseta usada por Acutis, que morreu em 2006 aos 15 anos.
O menino nasceu com uma anomalia congênita no pâncreas, que causava indigestão e perda de peso. “Matheus vomitava várias vezes ao dia e só mamava 100 mililitros de leite especial com proteína quebrada para facilitar a digestão. Era bem fraquinho. Aos 2 anos, pesava 9 quilos”, explicou à coluna GENTE Solange Maria do Prado Lins Vianna, 67, técnica de enfermagem e avó de Matheus.
Diante da situação, a família buscou orientação médica e foi informada que a única solução seria a cirurgia – procedimento que não era viável devido à falta de recursos financeiros. Foi então que, após indicação do padre Marcelo Tenório, se dirigiram à Capela de Nossa Senhora Aparecida, onde estava exposta a relíquia de Carlo Acutis.
“Após tocar a relíquia, [Matheus] no mesmo dia pediu comida. Tomou um caldo de feijão com um pouco de arroz, e depois uma banana. Não vomitou mais”, lembrou a avó. Segundo Solange, após observar que a criança começou a engordar e seguia aceitando alimentos, como vitamina de frutas, macarrão e panquecas de queijo, decidiram procurar especialistas novamente. “Voltamos à pediatra, que solicitou um ultrassom. E constatou-se a cura”, diz.
Para Solange, essa história é um “privilégio” e possível a todos aqueles que creem. “Esperamos que o exemplo do Santo Cristo sirva de inspiração a todos, especialmente aos jovens”, complementa. Hoje com 15 anos, Matheus leva uma vida normal, estudando e com saúde. Sobre a notícia da canonização, Solange conta que o neto recebeu com naturalidade. “Para ele, Carlo é santo há muito tempo”, conclui.
