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EUA alertam que estrangeiros que elogiarem morte de Charlie Kirk podem ser punidos

O vice-secretário de Defesa dos Estados Unidos, Christopher Landau, sugeriu nesta quinta-feira, 11, que estrangeiros que elogiem ou apoiem o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk podem ser punidos. Aliado do presidente Donald Trump, Kirk foi morto na quarta-feira, 12, por um atirador enquanto participava de um evento em uma universidade em Utah, no centro-oeste do país. O principal suspeito foi identificado como Tyler Robinson, de 22 anos, e está sob custódia do FBI.

“Em vista do horrível assassinato de uma importante figura política ocorrido ontem, quero ressaltar que estrangeiros que glorificam a violência e o ódio não são visitantes bem-vindos em nosso país. Fiquei enojado ao ver alguns nas redes sociais elogiando, racionalizando ou menosprezando o ocorrido, e orientei nossos funcionários consulares a tomarem as medidas cabíveis”, disse Landau, no X, antigo Twitter.

“Por favor, sintam-se à vontade para me informar sobre tais comentários de estrangeiros para que o Departamento de Estado possa proteger o povo americano”, apelou ele na rede social.

+ Quem é Tyler Robinson, preso pelo assassinato do ativista conservador Charlie Kirk

Morte de Kirk

Kirk foi assassinado nesta quarta-feira, 10, enquanto respondia a perguntas sobre violência armada em uma universidade em Utah. Segundo a instituição, Kirk foi atingido cerca de 20 minutos após iniciar seu discurso em um evento da Turning Point USA, organização cofundada por ele que defende políticas conservadoras em escolas e universidades.

O ativista foi retirado do local por sua equipe de segurança. A porta-voz da universidade, Ellen Treanor, afirmou que o atirador estava no Losee Center, um prédio a cerca de 180 metros de distância de onde estava seu alvo. Pelo menos 1.000 pessoas estavam presentes no evento na Universidade Utah Valley no momento do ataque, segundo Trotter.

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O campus foi fechado após o ataque e as aulas foram canceladas até novo aviso. Vídeos postados online mostram pessoas fugindo do evento após o disparo de um tiro. Uma gravação parece mostrar a cabeça de Kirk sendo jogada para trás e sangue escorrendo de seu pescoço.

Tanto democratas e quanto republicanos rapidamente condenaram o tiroteio com postagens nas redes sociais e pronunciamentos no Congresso. Em uma publicação, o democrata Gavin Newsom, governador da Califórnia, chamou a violência de “repugnante, vil e repreensível”. Trump ordenou que as bandeiras americanas fossem baixadas a meio mastro até a noite de domingo em homenagem ao aliado.

Charlie Kirk era um dos mais proeminentes ativistas pró-Trump e personalidades da mídia conservadora nos Estados Unidos. Ao longo da última década, ele conquistou milhões de seguidores nas redes e teve papel central na mobilização de eleitores jovens em apoio a Trump, especialmente durante a última campanha presidencial. Embora não fizesse parte do governo, sua influência na Casa Branca era considerável. Desde a eleição de novembro, ele ajudou a avaliar possíveis indicados, testando sua lealdade ao presidente.

Seus eventos em campi universitários costumam atrair grandes multidões e chamar atenção da mídia. Sua aparição nesta quarta em Utah foi a primeira parada da turnê “American Comeback”, ou “retorno americano”, em tradução livre, organizada pela Turning Point.

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