O envelhecimento é natural e bem-vindo, principalmente se vier acompanhado de autonomia e a memória em dia. Ao mesmo tempo, é uma fase da vida que traz temores para algumas pessoas no que diz respeito à saúde. Em uma pesquisa com 500 entrevistados com mais de 18 anos, as limitações físicas lideraram o ranking dos temores dos brasileiros quando o assunto é ficar mais velho.
O levantamento foi realizado pela empresa Vhita, que atua no mercado de suplementos e vitaminas para o público 60+, que pediu aos participantes que respondessem questões relacionadas às definições de envelhecimento saudável, os receios ligados à passagem do tempo e os hábitos para mais longevidade e bem-estar. O índice de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 3,3 pontos percentuais.
As limitações físicas/dores lideram as preocupações com 71%, seguida por perda da memória/clareza mental (66%) e falta de autonomia (58%). A questão de não dar trabalho para os ente queridos também apareceu como “depender de outras pessoas”, com 48% das respostas. Por fim, o quinto maior medo é de encontrar dificuldade para manter hábitos saudáveis (35%).
“O medo de perder a autonomia é real, mas hoje vemos uma mudança importante: aquilo que antes era uma limitação esperada a partir dos 60 anos, agora, pode ser adiado. Quem chega aos 60 atualmente está, em média, melhor do que gerações anteriores, justamente porque se cuidou ao longo da vida”, diz Thiago Pires, CEO e fundador da Vhita.
Olhar sobre envelhecimento e uso de suplementos
Embora sintam certo temor, os entrevistados afirmaram que estão mudando seus conceitos sobre a velhice e 44% disseram que já não têm um olhar negativo. E, para envelhecer melhor, 55% declararam que estão adotando práticas para ter uma vida mais saudável ao passar dos 60 anos, como se alimentar melhor e fazer atividades físicas.
“No fundo, isso reflete um desejo coletivo: as pessoas querem viver mais, mas, acima de tudo, querem viver bem. E a boa notícia é que nunca tivemos tanto conhecimento e recursos para fazer do tempo um aliado, não um inimigo”, afirma Pires.
Neste combo de autocuidado, também foram citados os suplementos, em alta em todo o país. Segundo a pesquisa, 58% dos entrevistados utilizam esses produtos, com destaque para o ômega 3, a vitamina D e o cálcio.
Aqui, vale lembrar que a suplementação é um complemento de um conjunto de hábitos saudáveis e que devem ser incluídos na rotina com indicação médica. O uso indiscriminado de ômega 3, por exemplo, pode afinar o sangue e causar sangramentos. A vitamina D, que é um hormônio, tem dosagem de acordo com o paciente e pode causar intoxicação.
Com os devidos cuidados, é possível pavimentar um bom caminho ao longo do processo de envelhecimento. “Esperamos que as boas práticas compartilhadas pelos respondentes inspirem outras pessoas, que, por meio de estratégias simples e mudança de hábitos, garantir mais conforto, bem-estar e longevidade na velhice”, finaliza Pires.