As exportações brasileiras de ovos alcançaram crescimento histórico em 2025, mas sentiram o impacto direto das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos. Entre janeiro e julho, as vendas externas para o mercado americano chegaram a registrar alta de 1.419% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No entanto, após a taxação, os embarques caíram 90%.
Em entrevista ao programa Mercado, apresentado por Diego Gimenes, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, explicou que, apesar do recuo nos Estados Unidos, o setor conseguiu redirecionar sua produção para outros mercados. “Já houve redirecionamentos para o Chile, para o México, para Angola e para o Japão, que se consolidou como nosso maior importador”, afirmou.
O Brasil deve encerrar o ano com exportações em torno de 40 mil toneladas de ovos, segundo projeções da entidade. O resultado representa crescimento recorde de 116% em relação a 2024, mantendo o desempenho do setor positivo, mesmo diante das barreiras comerciais.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado: