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Como miss Palestina usa beleza em nome da causa de seu Estado

Sem ter o Estado formalmente reconhecido por toda a comunidade internacional, a Palestina será representada pela primeira vez no Miss Universo, que celebrará a 74ª edição em novembro, na Tailândia. Nadeen Ayoub, 27 anos, coroada na edição local em 2022, se juntará às competidoras de mais de 130 países em busca da disputada coroa. Ativista, a beldade comemora a oportunidade de usar o soft power da beleza em nome de “um povo que se recusa a ser silenciado”, em meio à guerra com Israel. “Represento todas as mulheres e crianças palestinas cuja força o mundo precisa ver”, diz a miss em um discurso decorado como de praxe, mas longe das platitudes que costumam ecoar no concurso. “Somos mais do que sofrimento. Somos resiliência, esperança e o batimento cardíaco de uma pátria que vive através de nós”, afirma.

Com reportagem de Giovanna Fraguito, Mafê Firpo e Nara Boechat

Publicado em VEJA de 5 de setembro de 2025, edição nº 2960

 

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