Questionado nesta segunda sobre a pressão dos Estados Unidos para que o STF livre Jair Bolsonaro da ação da trama golpista, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, defendeu que o ex-presidente e os outros investigados sejam julgados independentemente de pressões.
“Eu acho que o papel do Judiciário é julgar os casos que lhes são apresentados. Vale para plataformas digitais e responsabilização, vale para uma denúncia criminal que entra pelo procurador-geral da República. Portanto, eu acho que o julgamento precisa ser feito com absoluta serenidade, mas cumprindo o que diz a Constituição e o que diz a legislação. Sem interferências que venham de onde vier. A gente está lá para cumprir uma missão, que é uma missão difícil, mas é também a missão de servir ao Brasil da melhor forma possível”, disse Barroso.
O presidente do Supremo listou o histórico de golpes de Estado que marcam a política nacional há décadas, destacou o longo período de redemocratização e a maturidade da democracia brasileira.