Um novo livro sobre os bastidores da monarquia britânica trouxe à tona um episódio marcante da vida da rainha Camilla. Por volta dos 16 anos, ela teria reagido a uma tentativa de agressão sexual dentro de um trem, golpeando o agressor com o salto do próprio sapato antes de denunciá-lo a um funcionário ferroviário.
O relato faz parte de Power and the Palace, obra do jornalista Valentine Low, ex-correspondente real do jornal britânico The Times, que será lançada em 11 de setembro. Segundo o livro, a história foi contada por Guto Harri, ex-diretor de comunicação de Boris Johnson, que recordou uma conversa entre o então prefeito de Londres e Camilla, ainda duquesa da Cornualha.
De acordo com Harri, Johnson e Camilla “se deram muito bem” durante uma reunião em Clarence House, e foi nesse encontro que ela relatou o episódio. “Ela estava em um trem a caminho de Paddington quando um homem começou a acariciá-la. Então, fez o que a mãe a ensinou: tirou o sapato e o acertou na virilha”, conta o ex-assessor no livro.
Segundo relato, ao chegar à estação, ela teria procurado um funcionário e denunciado o homem, que acabou detido.
Embora o Palácio de Buckingham não tenha emitido comunicado oficial, também não contestou a história.
Desde que se tornou rainha, em 2022, após a morte da rainha Elizabeth II e a ascensão do rei Charles III, Camilla tem se destacado pela atuação em campanhas contra violência doméstica e sexual. Há mais de uma década, ela apoia organizações de acolhimento a vítimas e promove iniciativas como o Wash Bag Project, que fornece kits de higiene a sobreviventes de violência sexual após exames forenses.
