O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão praticamente estável nesta segunda-feira, 25, atingindo os 138 mil pontos e valorizando meros 0,04%. O dólar, por sua vez, apresentou leve queda e ficou cotado a 5,41 reais. O cenário de estabilidade vem após um último pregão de aceleração, quando o mercado se animou com um possível corte de juros nos Estados Unidos e isso fez a bolsa valorizar mais de 2,5% na última sexta-feira.
Panorama da bolsa de valores
Sem grandes catalisadores para movimentar os negócios hoje, a bolsa de valores operou com cautela e de olho nos índices econômicos que serão divulgados durante a semana. O IPCA-15, prévia da inflação no Brasil, sairá nesta terça-feira, 26. Na quinta-feira é a vez do Caged, relatório oficial de contratações e demissões no país, e do PIB dos Estados Unidos. Na sexta-feira, os EUA divulgam a inflação medida pelo PCE, referência usada pelo Fed, banco central americano, na decisão de taxa de juros.
No mercado de ações, o Grupo Pão de Açúcar se destacou positivamente após os acionistas da família Coelho Diniz terem atingido participação de 24,6% no capital social da companhia e pedido a convocação de assembleia geral extraordinária. Em resposta, as ações do GPA (PCAR3) subiram quase 9%.
Os principais bancos do país apresentaram volatilidade. Os papéis do Itaú (ITUB4) desvalorizaram em torno de 0,5%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) tiveram alta em torno de 0,30%%. O Santander (SANB11) valorizou 0,70% e o BTG Pactual (BPAC11) teve queda em torno de 0,1%. O Banco do Brasil (BBAS3) voltou a sua trajetória de queda e atingiu desvalorização superior a 2%.
Agora, o mercado continua de olho no comportamento do principal índice da B3. O avanço da última sexta-feira, que fez o Ibovespa atingir os 138 mil pontos, dá mais esperanças de que ele possa atingir a marca histórica dos 150 mil pontos. Vale lembrar que a bolsa bateu recordes no primeiro semestre do ano, quando ultrapassou os 141 mil pontos.
Notícias econômicas do dia
Entre os destaques econômicos do dia está o Boletim Focus da semana. De acordo com economistas consultados pelo Banco Central, a projeção para a inflação de 2025 passou de 4,95% para 4,86% ao ano. É a 13ª revisão para baixo seguida. “Os dados do Boletim Focus ajudaram a manter os juros futuros em baixa. E o dólar cai ainda impulsionado pela expectativa de queda de juros nos EUA, que pode trazer mais capital externo ao Brasil”, afirma Alison Correia, analista de investimentos e co-fundador da Dom Investimentos.