O Tivoli Ecoresort Praia do Forte celebra os 40 anos e abre oficialmente a temporada de verão na Praia do Forte, localizado no litoral norte da Bahia, numa paisagem de tirar o fôlego. O lisboeta João Corte-Real, diretor-geral do lugar, falou com a coluna GENTE. Entre os temas abordados, comentou sobre a efeméride marcada pelos shows de Timbalada, Fafá de Belém e Tatau, festejada ao longo deste final de semana.
“É uma data especial, são quatro décadas de história, o primeiro resort do litoral norte. E é um resort que soube crescer, que tem esta ligação à natureza, por isso que é um eco resort com pouca densidade de construção. Temos apenas 30% de área construída. É um casamento perfeito, porque concilia hotelaria de luxo, de conforto, de serviço, mantendo o seu DNA inicial que é a preservação da natureza. Costumamos usar aqui um lema que é usufruir sem destruir”, diz ele, que tem, em sua maioria, hóspedes não só do Brasil, mas de Portugal ou da Argentina.
E como a sustentabilidade, tema do momento em vários segmentos, é tratada dentro do Tivoli? “Temos vários projetos ligados à sustentabilidade. Nossa definição de estratégia é a de apoiar projetos ligados à sustentabilidade. Como o projeto das baleias jubarte, aliás, estamos na época das baleias, de julho a setembro. Há ainda o projeto do Melipulinário, que é o mel das abelhas sem ferrão. Temos ainda um projeto de monitoramento de tartarugas com o Instituto Tamar. E agora mais recente, o projeto que se chama Conecta Vidas, para preservar a preguiça-de-coleira, animal em vias de extinção na região”.
O hotel conta com 287 apartamentos. Portanto, é um resort relativamente grande, sem nenhuma construção “acima da altura dos coqueiros”. “O desafio é continuar a crescer, acompanhar as tendências, e as tendências hoje são do slow travel. De aproveitar a natureza, o descanso, comer bem, comer saudável. E continuar a preservar a natureza, isso para nós é muito importante”, continua o dirigente. Impensável ainda não entrar no assunto do tarifaço do Trump, dor de cabeça de todos os setores da economia no momento. Para João, o turismo também acaba sendo afetado. “As pessoas hoje estão preocupadas com essa matéria, é um assunto que preocupa. Nós sentimos no segmento de grupos. Nós temos salas para grupos, para aceitar conferências etc. E temos notado que o mercado está um pouco apreensivo para ver o que vai acontecer nos próximos tempos”.
