A alta quilometragem da vida política garantiu jogo de cintura ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando foi falar da possível candidatura de Tarcísio de Freitas ao Palácio do Planalto em 2026 com correligionários do governador de São Paulo.
Em encontro com lideranças do Republicanos, entre elas, Marcos Pereira e o presidente da Câmara, Hugo Motta, Lula disse que é um direito legítimo de Tarcísio querer participar da corrida presidencial. Pediu, porém, que o partido, que tem cargos no primeiro escalão, não abandone a interlocução com o governo por possivelmente estarem em campos opostos na disputa nacional.
O petista deixou ainda as portas bem abertas para que, caso o governador paulista decida não concorrer, a legenda fique à vontade para aderir a base de candidatura de Lula.
Dirigente da sigla, Pereira respondeu que há disposição em seguir contribuindo desde que não pautas ideológicas.
Motta, por sua vez, destacou estar comprometido com o avanço da reforma do imposto de renda, pauta prioritária do Executivo. Menos de 48 horas depois, o chefe da Câmara pautou a urgência da proposta, que foi aprovada de forma simbólica. O mérito deve ser analisado na semana que vem.