Com a reforma administrativa como principal estrela, a primeira reunião da megafederação formada por União Brasil e Progressistas foi bastante esvaziada. O deputado Pedro Paulo foi o convidado especial do encontro, que reuniu, em seu melhor momento, cerca de 20 dos 110 deputados.
O parlamentar do PSD chegou à reunião com quase uma hora de atraso para explicar os principais pontos da reforma administrativa, da qual é relator. O encontro era reservado a parlamentares e nem mesmo assessores puderam participar.
Indagados pelo motivo de a reunião ter flopado – um dia após a formalização da federação em um evento prestigiado -, deputados deram duas explicações: o atraso de Pedro Paulo e o desinteresse dos parlamentares por uma pauta considerada prioridade máxima do presidente da Câmara, Hugo Motta.
A interlocutores, o deputado Arthur Maia, que chegou a relatar a reforma administrativa durante a gestão de Jair Bolsonaro, disse que não participaria do encontro por considerar “perda de tempo”. A leitura dele é que, com a proximidade do ano eleitoral e sem um amplo respaldo do Executivo, a iniciativa não tem chances de prosperar. Ele chegou a passar na porta da comissão onde os correligionários estavam reunidos, mas não entrou.
