Em sua segunda recuperação judicial no Brasil, a Oi, que tenta entrar em Chapter 11 nos Estados Unidos — uma espécie de expediente para reestruturar as contas –, recebeu uma má notícia da juíza Lisa G. Beckerman, responsável pelo processo na Justiça de Nova York. Antes de avaliar o pedido de recuperação, Beckerman recomendou que a Oi procure a V.tal, empresa de rede de fibra neutra controlada por fundos geridos pelo BTG Pactual, para buscar uma mediação no Brasil.
A Oi assinou a venda da unidade produtiva isolada de fibra óptica, ClientCo, para a V.tal, empresa que ainda detém 27,2% das ações, pelo valor total de 5,7 bilhões de reais. O plano de recuperação judicial em vigor no Brasil determina a venda dessas ações — e a V.tal é um comprador natural.
Com a venda da ClientCo, a V.tal passou a atuar no varejo de banda larga — mercado que há alguns anos foi dominado pela Oi, que virou cliente.