Em setembro de 1936, a militante comunista de descendência judaica Olga Benário foi deportada, grávida, pelo governo Vargas para a Alemanha Nazista. Anos antes, em 1934, ela havia se mudado para o Brasil por determinação da Internacional Comunista, para apoiar o Partido Comunista Brasileiro e acompanhar Luís Carlos Prestes, político que viria a se tornar pai de sua filha, Anita Leocádia Benário Prestes. Olga morreu em abril de 1942, assassinada pelo regime nazista no campo de extermínio de Bernburg. Atualmente, ela é lembrada como uma figura importante na história brasileira. Parte desse enredo é contado agora em uma peça de teatro pela Companhia Ensaio Aberto.
Quem acompanhou a estreia do espetáculo “Olga”, na Sala Vianinha, no Armazém da Utopia, que fica na região portuária do Rio de Janeiro, foi Luiz Carlos Prestes Filho, herdeiro do político brasileiro. Acompanhado da esposa, depois do espetáculo ele se reuniu com o elenco e elogiou a montagem da peça, feita a partir de uma ampla pesquisa realizada sob a coordenação do diretor Luiz Fernando Lobo. Prestes tem percorrido o Brasil divulgando o centenário da Coluna Prestes, a ser comemorado este ano.
A peça teatral fica em cartaz no Armazém da Utopia até 29 de setembro. As sessões ocorrem de sexta a segunda, às 20 horas. Os ingressos custam de 30 a 60 reais e podem ser adquiridos pela plataforma Sympla.
