counter VEJA lança documentário exclusivo sobre guerra em Gaza – Forsething

VEJA lança documentário exclusivo sobre guerra em Gaza

Depois de uma semana em campo em Israel percorrendo o país de norte a sul, VEJA colheu depoimentos de especialistas, políticos e gente que mora no país do Oriente Médio mergulhado em uma guerra que já se arrasta há quase dois anos. 

O trabalho foi reunido em um documentário, com meia hora de duração, que estreia nesta quarta-feira, 20, no site veja.com; na plataforma de vídeo Veja+ (vejamais.abril.com.br); no canal de Veja no YouTube e no LG e Samsung channels. 

Ao longo da investigação, a editora executiva de VEJA, Monica Weinberg, conversou com quem é diariamente afetado pelo conflito que se desdobrou em um drama humanitário na Faixa de Gaza, de onde os terroristas do Hamas saíram para realizar o bárbaro ataque que custou a vida de 1 200 israelenses. 

A reportagem lança um olhar sensível e detalhado sobre a realidade dos familiares dos reféns israelenses capturados pela organização terrorista e sobre a luta diária por comida de milhares de civis de Gaza, afetados pela fome e pela desnutrição. 

Continua após a publicidade

Entre os locais visitados estão as fronteiras do enclave e do Líbano, as praças dos reféns em Tel Aviv e Jerusalém e os principais locais  atacados pelo Hamas, em 7 de outubro de 2023, como o Kibutz Nir Oz e a área onde naquele dia ocorria um festival de música eletrônica, hoje transformada em memorial das vítimas.    

O documentário também trata das possibilidades de paz – uma delas agora posta à mesa – que têm feito os cidadãos da nação governada por Benjamin Netanyahu tomarem as ruas de diversas cidades do país em protestos pelo fim da guerra. 

A condução do conflito pelo primeiro-ministro é alvo de crescentes críticas, já que ele vem postergando a trégua sob a justificativa de que precisa exterminar o Hamas, já enfraquecido o suficiente, com o poderio bélico a uma fração do que era, segundo os observadores de plantão. 

Continua após a publicidade

Pessoas comuns ouvidas pela reportagem discordam da estratégia, que põe em risco os reféns ainda nas mãos dos terroristas, cerca de vinte deles vivos, e estaria servindo ao projeto de Netanyahu de se manter no poder. Na Praça dos Reféns de Tel Aviv, a ferida aberta depois do 7 de outubro se manifesta no depoimento de quem ainda tem os filhos sequestrados ou daqueles que vão lá quase diariamente prestar solidariedade.

A escalada da escassez de tudo o necessário para a vida em Gaza, onde uma de cada três pessoas passa dias seguidos sem nada no prato, começa a ser objeto de revolta também do lado israelense.

O que se passa do lado de lá do muro que separa Israel do enclave, onde VEJA esteve, na altura de Rafah, fronteira com o Egito, não pode ser visto de perto por jornalistas. Mas depoimentos como o de Paulo Reis, do Médico sem Fronteiras, dão os contornos ao sofrimento humano ali: “Se as crianças catam lixo lá? Não. Não há sobra de nada em Gaza”, falou a VEJA.     

Publicidade

About admin