Em Vale Tudo, muito em breve uma pergunta deve gerar engajamento do público, tal como foi na primeira versão: “Quem matou Odete Roitman?”. Se em 1988 o Brasil entrou em frenesi para desvendar quem assassinou a vilã, com o remake se espera que não seja diferente. Na trama escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, o mistério da morte da vilã vivida por Beatriz Segall foi guardado a sete chaves: roteiros incompletos foram distribuídos para o elenco e cinco cenas com assassinos diferentes foram gravados – ao final, a culpada foi Leila, vivida por Cássia Kiss.
Com Manuela Dias não será diferente. Odete, hoje interpretada por Debora Bloch, também terá cinco possíveis assassinos – o verdadeiro será revelado apenas no dia que o episódio for ao ar. “A gente vai gravar cinco versões de Odete, vai ter que editar cinco versões. Eu não sei como a gente… Acho que vou com o Paulinho (Silvestrini, diretor) lá para a emissora para apertar o botão da versão que vai valer”, diz ela recentemente à coluna GENTE.
O medo de um possível vazamento é tamanho, que a autora não contou quem seria o personagem escolhido para ser o assassino nem mesmo para sua terapeuta. “Terapeuta? Nem pensar. Ninguém sabe, só eu. Mas, assim, depois que ela morrer, ainda vão acontecer muitas coisas, porque vou enganar vocês várias vezes. Assim, se eu conseguir, né? Porque o vazamento está punk”, reclama. O que se sabe é que Leila, agora Carolina Dieckmann, não deverá ser a culpada – pelo menos é o que Manuela anda dizendo. Mas como confiar?
