O Marco do Saneamento, aprovado em 2020 pelo Congresso Nacional, tem rendido frutos ao país, mas não teria grande impacto sem a atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A avaliação é da diretora de infraestrutura do banco, Luciana Costa. “O marco regulatório do saneamento foi extremamente importante, mas se o BNDES não estivesse estruturando leilões e financiando (investimentos no setor), o marco não serviria para nada”, disse a executiva durante o Veja Fórum de Infraestrutura, promovido pela revista Veja, nesta segunda-feira, 18, em São Paulo.
Dos quase 280 bilhões de reais previstos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em investimentos em infraestrutura neste ano, uma parcela significativa passa pelo banco de desenvolvimento: o BNDES aprova cerca de 80 bilhões de reais em investimentos em infraestrutura por ano, lembrou Costa. Apesar do tamanho do banco, a executiva reconhece que o setor privado é indispensável. “O balanço do banco aguenta muito financiamento, mas entendemos que precisamos trabalhar com o setor privado”, disse.
