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Senado: sem Eduardo Bolsonaro, quem seriam nomes fortes da direita em SP

A pouco mais de um ano para as eleições de 2026, a corrida ao Senado pelo estado de São Paulo tem se mostrado incerta tanto à direita quanto à esquerda, como mostra reportagem na edição de VEJA desta semana.

Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado em 9 de julho  — a última sondagem do tipo feita pelo instituto — mostrou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) era o maior favorito a ficar com uma das duas vagas que estarão em disputa em 2026 (veja abaixo).

De lá para cá, no entanto, com Eduardo nos Estados Unidos insuflando medidas contra autoridades brasileiras e investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por essa atuação, está cada dia mais improvável não só o seu retorno em breve ao país — porque corre o risco de ser preso — como também a possibilidade de se manter na disputa ao Senado.

Sem o Zero Três na eleição, abre-se enorme espaço para outros nomes à direita, mas nenhum deles chega com as mesmas condições de favoritismo — ao menos segundo a pesquisa de julho.

Um nome certo na disputa será o do deputado federal licenciado e secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite (PP), que aparece com 22,9% das intenções de voto e mostra ter bom potencial para se eleger.

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Outros dois deputados federais têm chances: Ricardo Salles (Novo), que chega a 14,3% na pesquisa de julho, e Baleia Rossi, que atinge 11,1% — destes dois, o único nome certo é o de Salles, que só desistiria da disputa se decidir tentar o governo de São Paulo caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) opte por buscar a Presidência da República.

Pelo lado do governo, os principais nomes ao Senado em São Paulo seriam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que atingem em torno de 30% dos votos, percentual que poderia lhes garantir uma vaga — nenhum deles, no entanto, se coloca ainda como candidato.

Também como mostra a reportagem de VEJA, a virtual chegada da ministra Simone Tebet (Planejamento), do MDB, à corrida, também movimenta o xadrez eleitoral, com capacidade de atrair não só o eleitor de esquerda ligado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como também aquele ao centro.

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