Arlindo Cruz morreu nesta sexta-feira, 8 de agosto, deixando um grande legado na música popular. Um dos maiores compositores de samba do Brasil, o cantor fez história em rodas do Cacique de Ramos, no grupo Fundo de Quintal e na escola Império Serrano, além de ter produzido diversos hits em sua carreira solo. O sambista morreu aos 66 anos em decorrência de um AVC sofrido em 2017.
O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) divulgou as cinco maiores composições de Arlindo Cruz. Entre elas, é claro, está O Show Tem que Continuar — feita com Sombrinha e Luiz Carlos da Vila, em primeiríssimo lugar. “O artista foi um dos ícones do samba e conquistou reconhecimento por suas letras e canções e sua trajetória com o grupo Fundo de Quintal, antes da carreira solo. Neste momento de tristeza, o Ecad se solidariza com seus familiares, amigos e fãs”, disse o escritório.
Ao todo, Arlindo Cruz tem 847 composições e 1844 gravações cadastradas no banco de dados da gestão coletiva da música no Brasil. De acordo com o Ecad, pela Lei dos Direitos Autorais (9.610/98), os herdeiros do sambista vão receber os rendimentos de direitos autorais provenientes de suas músicas por 70 anos após a morte do artista ou dos autores parceiros.
Confira as 5 músicas mais reproduzidas de Arlindo Cruz na história:
1º: O show tem que continuar (Arlindo Cruz / Sombrinha / Luiz Carlos da Vila)
2º Meu lugar (Arlindo Cruz / Mauro Diniz)
3º Samba de arerê (Arlindo Cruz / Xande de Pilares / Mauro Jr.)
4º O bem (Delcio Luiz / Arlindo Cruz)
5º Agora viu que perdeu e chora (Arlindo Cruz / Jorge David / Franco)
Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:
- Tela Plana para novidades da TV e do streaming
- O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
- Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
- Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial