O presidente da Câmara, Hugo Motta, atribui a uma atuação conjunta de diversos líderes o sucesso das negociações que levaram ao fim da rebelião de parlamentares que ocuparam o plenário entre terça e quarta-feira em protesto à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.
Ele evitou exaltar apenas a atuação de Arthur Lira, seu antecessor no cargo, e que, segundo líderes, foi fundamental para destravar o acordo.
“Tivemos muitos bombeiros que procuraram ao longo de quarta para ajudar na retomada da normalidade. Não tenho problema com isso. Não sou presidente de uma Casa que só eu posso ter protagonismo. Zero problema com isso. Tenho meu estilo próprio. Sei o que represento”, afirmou Motta ao ser indagado se atuação de Lira o incomodou e se representava um esvaziamento de sua gestão.
“Não existe presidente mais fraco ou mais forte que outro, porque o regimento é o mesmo. Tempo é diferente e desafios são outros”, acrescentou.