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Ex-atleta que espancou namorada com 61 socos relata agressões na cadeia

Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, flagrado por uma câmera de elevador ao espancar com 61 socos a ex-namorada, afirmou ter sido agredido na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte. Um boletim de ocorrência foi registrado na sexta-feira, 1º.

De acordo com os relatos de Cabral, agentes penais teriam dado socos, chutes e utilizado spray de pimenta contra ele. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAEP) apura o caso. Dados oficiais mostram que a cadeia de Ceará-Mirim tem três pavilhões com 26 celas cada, o que totaliza 78 espaços para abrigar presos.

Cabral ficou conhecido nacionalmente pela brutal agressão contra Juliana dos Santos, 35, que passou por uma cirurgia de reconstrução de ossos no rosto na última semana. No dia da agressão, os dois estavam em um churrasco com amigos quando ele quis ver o celular dela. Ela mostrou as mensagens e disse à polícia que não tinha nada de mais nelas, mas que, mesmo assim, ele ficou com ciúmes e começou a discutir.

Ele foi até o apartamento dela para pegar os objetos dele e ir embora do churrasco, mas Juliana foi atrás dele para tentar conversar com ele. Nesse momento, Igor entrou no elevador e mandou ela sair do equipamento. “Ela, justamente, já temendo por qualquer conduta que ele poderia praticar contra ela, sabendo que, no corredor, não havia câmeras, permaneceu dentro do elevador. Foi aí que ele a agrediu”, relatou a delegada.

Cadeia pública em Ceará-Mirim, local da suposta agressão contra Igor Cabral
Cadeia pública em Ceará-Mirim, local da suposta agressão contra Igor CabralGoogle Street View/Reprodução
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Quem é Igor Cabral

Cabral foi atleta profissional da seleção brasileira de basquete. Ele chegou a participar de disputas internacionais, incluindo campeonatos mundiais, chegando a aparecer nos registros da Liga Nacional de Basquete e dos Jogos Olímpicos. Ao pesquisar pelo nome dele nas redes sociais, não é mais possível encontrar nenhum perfil pessoal dele, mas apenas a forte repercussão do caso.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte afirmou que está investigando o caso para elucidar as circunstâncias do crime. A Delegacia da Mulher colhe depoimentos e reúne elementos técnicos para subsidiar os próximos passos, de um possível indiciamento e uma acusação criminal.

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