O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou nesta semana o tarifaço que vinha anunciando. Na quarta-feira, 30, o republicano assinou uma decreto que confirma tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, aumentando ainda mais as tensões comerciais entre os dois países. Apesar da retórica agressiva, a medida, que entra em vigor na quarta-feira, 6, prevê quase 700 exceções, incluindo suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, peças automotivas, fertilizantes e produtos energéticos – indicando que os interesses estratégicos dos EUA seguem intocados. A justificativa da Casa Branca, de que o Brasil representa uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional e à economia americana, soa tendenciosa politicamente ao citar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) com supostas formas de censura a plataformas digitais e “perseguição” ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Na sexta-feira, 1, Trump tentou suavizar o impacto ao dizer que o presidente Lula poderia procurá-lo “quando quiser” para tratar de questões comerciais, como tarifas, e ainda declarou que “ama o povo brasileiro”. Mas que gesto antipático este usado para demonstrar amor.
Pior da semana: a estranha forma de Trump demonstrar ‘amor ao Brasil’
Publicidade
