A Ânima Educação, um dos maiores grupos de ensino do Brasil, pode realizar ao menos uma aquisição em 2025. Com faturamento anual de 4 bilhões de reais, o conglomerado — dono das faculdades Anhembi Morumbi e UniBH, entre outras — quer reforçar sua presença em cursos de medicina e educação continuada, áreas com altas taxas de retenção de alunos e mensalidades mais elevadas. “Escolhemos nossos territórios a dedo”, afirma Paula Harraca, presidente da Ânima.
A Ânima possui cerca de três bilhões de reais em dívidas, mas os prazos de pagamentos são considerados confortáveis. Em maio deste ano, o grupo emitiu uma debênture de 150 milhões de reais – e não deve captar novamente tão cedo. ‘Temos uma posição de liquidez sólida, o que coloca a companhia em um momento fértil”, completa Harraca.
