Parlamentares bolsonaristas da Câmara e do Senado anunciaram, há pouco, um conjunto de medidas de apoio a Jair Bolsonaro e contra o STF nessa discussão envolvendo investigações contra o ex-presidente e o filho dele Eduardo no Supremo.
Além de exercer pressão para que a Câmara vote o projeto da anistia aos condenados no 8 de janeiro, na volta do recesso parlamentar, os bolsonaristas vão defender que o Legislativo aprove projetos contra o Supremo.
A ideia é mudar as regras do foro privilegiado, para retirar poderes do Supremo sobre matérias envolvendo os políticos, e também retomar a pauta do impeachment no Senado, mirando o ministro Alexandre de Moraes.
Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante anunciou que todos os políticos bolsonaristas vão usar seus mandatos para “dar voz a Jair Bolsonaro”, proibido de dar entrevistas e de usar redes sociais pelo ministro Moraes. Cavalcante afirmou que o objetivo dos bolsonaristas é usar “todos os mecanismos legislativos para tirar o Brasil da ditadura da toga”.
A oposição criou três subcomissões. Uma de comunicação interna entre parlamentares, uma para trabalhar a pauta da anistia e da PEC do fim do foro privilegiado e uma da mobilização nacional “para dar voz ao Bolsonaro nas ruas”.
Participaram do evento, nesta segunda, parlamentares de seis partidos: Republicanos, PP, Novo, PSD, União Brasil e PL.