Fortes chuvas atingiram o sul da China nesta segunda-feira, 21, um dia após a passagem do tufão Wipha pela ilha de Hong Kong. A tempestade tropical é resultado do enfraquecimento do ciclone ao atingir a costa chinesa, que abrange as províncias de Guangdong, Guangxi, Hainan e Fujian. Em meio ao caos climático, alertas de enchentes repentinas, deslizamentos de terra e riscos de vento foram acionados. Mais de 20 rios correm o risco de transbordamento, advertiu a Defesa Civil chinesa.
Typhoon Wipha’s dark clouds roll over China’s Zhuhai city in this dramatic timelapse
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Apesar do panorama controlado, a população foi aconselhada a permanecer atenta a desastres secundários, informou a emissora chinesa CCTV. Imagens que circulam nas redes sociais exibem o céu tomado por uma massa de ar cinza. Vídeos também mostram pessoas sendo arrastadas pelos fortes ventos, ao mesmo tempo em que outras tentam escapar da rajada de ar. Palmeiras aparecem sendo jogadas de um lado para o outro, enquanto prédios foram danificados.
Typhoon Wipha disrupted travel and daily life across Hong Kong and southern China today, grounding over 400 flights and affecting around 80,000 passengers in Hong Kong alone.
Hundreds more flights were delayed in nearby cities. High winds toppled trees, injuring 26 people, and… pic.twitter.com/79U0q0vgiy
— Volcaholic
(@volcaholic1) July 20, 2025
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Rota do Wipha
Na passagem do Wipha em Hong Kong, foram registrados mais de 110 mm de chuva em três horas, acompanhados por vendavais de até 167 km/h. Em um comunicado, o governo local informou que 26 pessoas buscaram tratamento em hospitais públicos, 253 procuraram abrigo e 471 árvores foram derrubadas enquanto o tufão atingia a região autônoma, no sudoeste da China.
“Comparado a tufões anteriores, como Mangkhut e Hato, que causaram uma destruição muito mais surpreendente, o impacto desta vez se limitou principalmente a árvores caídas e andaimes desabados”, amenizou o vereador do Distrito Leste, Kenny Yuen, à agência de notícias Reuters.
Agora, o tufão segue rumo ao Golfo de Tonkin, onde ganhará força. De lá, partirá para a costa norte do Vietnã. Em meio à ameaça, o governo vietnamita colocou as províncias costeiras em estado de emergência e emitiu alertas para potenciais inundações e desmoronamentos. Além disso, dezenas de voos foram cancelados ou remarcados.