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Zema deve deixar o governo de Minas Gerais antes do prazo limite

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), deixará o comando do estado em março de 2026, um mês antes do prazo final para se desincompatibilizar e poder concorrer a outra posição nas eleições.

“Zema sai do governo em março. Essa decisão está tomada. Ele falou que quer sair ainda em março”, afirmou a VEJA o vice-governador do estado, Mateus Simões (Novo), que é também pré-candidato para substituir o chefe.

A decisão de Zema vai favorecer Simões, cujo resultado nas pesquisas de intenção de voto aponta um desempenho muito fraco até o momento, entre 2% e 3%. Como apontado na reportagem desta semana de VEJA, o grupo político dele, em uma tentativa de formar uma grande aliança de direita, acredita que o tempo que ele terá como governador efetivamente o ajudará a crescer junto ao eleitorado.

“Com isso [a saída de Zema em março], eu assumo governo, o que faz com que eu só tenha uma alternativa: concorrer à eleição. Ou eu concorro, ou eu encerro a minha atividade política”, disse o vice.

Atualmente, o cenário de governo do estado é disputado principalmente pelo senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Em cenários diferentes, com um ou outro disputando, eles chegam a 40% nas últimas pesquisas, Alexandre Kalil (sem partido), fica com 20%, e o ex-presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), com 15%.

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Futuro político incerto para Zema

Encerrando seu segundo mandato, Zema lidera a disputa ao Senado Federal em Minas Gerais, com mais de 50% das intenções de votos, segundo o Paraná Pesquisas. No entanto, o governador já afirmou que não tem vontade de concorrer ao posto por considerar que não tem perfil para o Legislativo.

Com o objetivo de ser candidato à Presidência da República, Zema tende a ser lançado como pré-candidato pelo Novo ainda em 2025. A possibilidade é avaliada pela legenda para alçar o nome dele a algumas possibilidades.

A primeira delas é a disputa pelo apoio do bolsonarismo e do empresariado brasileiro. A segunda é a chance de se tornar vice em alguma outra chapa, como a do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

Ainda assim, em caso de um grande acordo entre os partidos de direita, Zema aceitaria concorrer ao Senado para garantir uma cadeira ao grupo político, mesmo que depois, em caso de vitória do grupo na disputa pelo Palácio do Planalto, seja chamado para algum cargo no Executivo.

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