Aposta da Globo para conquistar os fãs de realities de culinária, Chef de Alto Nível estreou na terça-feira, 15, mas sem entregar muito sabor. Representante da gastronomia do canal, Ana Maria Braga foi escalada para comandar a atração, mas acabou ficando como figurante. A divisão em três andares deixou a dinâmica da competição acelerada, dificultando a compreensão do que estava sendo preparado e servido aos jurados. Nessa correria, os chefs acabaram não conseguindo passar para o público a sensação do que experimentaram nos pratos.
Toda a leveza de Ana, além de seu conhecimento com as caçarolas diante das câmeras, ficou em segundo plano. É só o começo da atração, é verdade. E o público fiel ao seu nome ainda aguarda o potencial que a veterana apresentadora pode e deve exibir neste novo desafio.
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A tentativa de ocupar o posto de referência nos programas, superando o famoso MasterChef, da Band, ficou nítida durante toda a exibição. Além de colocar Ana Maria numa posição menor que lembra a de Ana Paula Padrão no Masterchef, a produção apelou para o estilo de chefs, com suas críticas afiadas, e uma edição destinada a deixar a audiência tão aflita quanto aqueles que cozinhavam.
O prêmio, por sua vez, não chegou ao “alto nível” do oponente. Enquanto os vencedores do programa vizinho conquistaram o sonhado curso na escola francesa Le Cordon Bleu, a novidade da Globo ofertou uma viagem à sede da rede do Outback, nos Estados Unidos. A impressão que ficou foi mais a tentativa de ocupar um espaço que não tinha do que mostrar a refeição esperada.
