Considerada um dos maiores grupos privados do setor elétrico no país, a CPFL Brasil acaba de ganhar uma ação judicial que lhe dará direito a uma indenização de 4,5 bilhões de reais. O montante deve sair do bolso do consumidor paulista, parte considerável dos 17 milhões de clientes em 687 municípios que a companhia atende em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
O imbróglio começou em 2003, quando uma área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não reconheceu contratos estabelecidos pela CPFL. Na época a área era comandada por Edvaldo Santana, ex-diretor da ANEEL, investigado pela Controladora-Geral da União (CGU) sob suspeita de favorecimento de empresas. Segundo estudos, o débito terá um efeito de aumento tarifário médio de 25% para o consumidor do interior paulista, sem considerar os aumentos ordinários devidos à concessionária.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado: