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Sanfoneiro de Bolsonaro, Gilson Machado considera sair do PL para eleições

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado afirmou para VEJA que considera a possibilidade de se desfiliar do Partido Liberal (PL) para ser candidato ao Senado em 2026 por Pernambuco. Ele enfrenta uma disputa interna na legenda pela vaga.

“Para o presidente Bolsonaro, independente de partido, a prioridade é o Senado. Eu posso ir para outro partido se ele determinar, se não tiver espaço no PL. A decisão final é de Bolsonaro, em qual partido eu vou concorrer. É tudo na mão dele. Mas eu continuo no PL até o presidente decidir“, declarou Machado.

Ele se coloca como pré-candidato ao Senado há meses, bem como o presidente do PL em Pernambuco, o ex-deputado federal Anderson Ferreira, autor do projeto de lei do Estatuto da Família. Apesar de serem duas vagas Senado disponíveis em Pernambuco no ano de 2026, o cálculo oficial da legenda é que os conservadores devem lançar apenas um candidato para não dividir votos e conquistar “com certeza” uma das vagas.

Ainda assim, Machado lembrou para a reportagem a possibilidade, mostrando-se disposto a entrar na queda de braço como o candidato favorito do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Nós temos duas vagas, então nós podemos ter dois candidatos. Ele [Bolsonaro] já disse que quer um candidato dele em Recife. Eu não vou para [a disputa do] governo [estadual], porque eu preciso ter um mandato de senador para trabalhar com o presidente [Bolsonaro] para mudar o Brasil. A gente só muda o Brasil hoje pelo Senado”, declarou.

“Eu consigo aderência do presidente Bolsonaro por uma questão de lealdade, por ter sido ministro dele e de eu ser reconhecido pelo que eu fiz, que me credenciou a isso”.

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Na segunda-feira, Anderson Ferreira chamou Gilson Machado de egocêntrico e disse que ele não pode impor seu projeto pessoal sobre o projeto do PL. Em retaliação à declaração, o advogado e ex-chefe de comunicação do governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten, foi às redes sociais para defender que o PL faça “uma limpa” nos seus quadros, expulsando aqueles membros dissonantes do núcleo bolsonarista central.

A divisão interna na legenda comporta, por vezes e em vários estados, a ala de membros mais antigos, como Ferreira, que está na sigla desde 2008, e os novos, que entraram junto com Bolsonaro em 2022, tornando a legenda uma das maiores do país.

Nesta terça, Gilson Machado também se pronunciou sobre a crítica de Anderson Ferreira. “Foi uma violência verbal desnecessária, deselegante”, comentou.

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