O jogador português Diogo Jota e seu irmão, André Silva, morreram em um trágico acidente de carro, na Espanha. O acidente ocorreu nas primeiras horas da manhã de quinta-feira, 3, na província de Zamora, perto da fronteira com Portugal. Eles estavam viajando em um carro Lamborghini que saiu da estrada e pegou fogo. As autoridades estão investigando a causa do acidente, com a hipótese inicial de que um pneu estourou durante uma ultrapassagem. Não há outros veículos envolvidos no incidente.
Diogo Jota tinha 28 anos e era um atacante de destaque no Liverpool e da seleção de Portugal. Ele era conhecido por sua movimentação inteligente, finalização precisa e empenho.
Após iniciar sua jornada no Paços de Ferreira, ele teve passagens pelo Atlético de Madrid e Porto, antes de se firmar no futebol inglês. No Wolverhampton Wanderers, Diogo foi peça fundamental para a promoção e consolidação do clube na Premier League.
Em 2020, o Liverpool o contratou, e ele rapidamente se tornou um jogador crucial para a equipe de Jürgen Klopp, celebrando títulos como a Premier League, a FA Cup e a Carabao Cup. Diogo Jota também representou a seleção portuguesa, marcando 14 gols em 49 jogos e conquistando duas vezes a Liga das Nações da Uefa.
Diogo Jota havia se casado com sua namorada de longa data, Rute Cardoso, há apenas duas semanas e deixa três filhos.
André Silva, 25 anos, trilhava seu caminho no futebol como meio-campo ofensivo, com capacidade de atuar também nas pontas e como centroavante. Sua formação começou no Gondomar, passando depois pelas categorias de base do Boavista e do Famalicão.
André atuava profissionalmente na Liga Portugal 2, a segunda divisão portuguesa, defendendo as cores do Penafiel desde 2023. Assim como o irmão, André tinha uma carreira promissora pela frente, buscando consolidar-se no cenário do futebol profissional em Portugal.
A notícia chocou o mundo do futebol, e diversas homenagens estão sendo prestadas por clubes, federações, jogadores e fãs de todo o mundo. O Liverpool emitiu um comunicado expressando sua devastação pela perda trágica e pedindo privacidade para a família. O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, também lamentou o ocorrido, descrevendo as mortes como “inesperadas e trágicas”.