A campanha eleitoral está começando para Lula, Fernando Haddad, marqueteiros do PT e de partidos satélites.
Para os 513 deputados federais a eleição de 2026 começou um ano atrás, na definição das chapas de candidatos a prefeito e vereador em 5.568 cidades.
Oito em cada dez parlamentares devem disputar a reeleição. São observadores privilegiados — e interessados — das mudanças de humor e tendências do eleitorado.
Pesquisadores da Quaest/Genial entrevistaram 203 dos 513 deputados federais no período de 7 de maio a 30 de junho.
A maioria deplora o governo, acha que está na direção errada e não percebe boas chances de aprovação dos projetos enviados à Câmara.
O resultado também é ruim para Lula e Jair Bolsonaro.

Metade dos deputados consultados aposta no favoritismo de um candidato da oposição na disputa presidencial do ano que vem.
Pouco mais de um terço (35%) acredita na liderança de Lula ou de um candidato do governo.
Houve mudança significativa na percepção do favorito para 2026.
Em maio do ano passado a Quaest registrou virtual empate (46% a 43%). Agora, se constata uma diferença de 15 pontos percentuais entre as apostas (50% na oposição e 35% no governo).
Prevalece a impressão de que Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, será o principal candidato da oposição.
No ano passado parcela expressiva (39%) dos deputados já dizia isso. Agora, quase metade (49%) declara certeza.