Nesta terça-feira, 1º, o dólar encerrou em alta de 0,66%, cotado a 5,46 reais, após ter o menor fechamento em nove meses ontem, quando atingiu 5,43 reais. Enquanto isso, o Ibovespa registrou alta de 0,50% no fim do pregão, aos 139.549 pontos. Hoje, os negócios se movimentaram de olho nos novos desdobramentos sobre o tema do IOF e nos relatórios de emprego dos Estados Unidos que serão divulgados durante a semana.
No cenário doméstico, a agenda econômica é fraca. As atenções se voltam aos novos capítulos da novela sobre o Imposto sobre Operações Financeiras. Nesta manhã, o advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que o governo irá ao Supremo Tribunal Federal para argumentar que a decisão dos parlamentares foi inconstitucional e pedir a retomada da medida.
A resposta do Executivo vem após o Congresso ter derrubado, na semana passada, o decreto que tinha o objetivo de aumentar o IOF. Segundo o Ministério da Fazenda, aumentar o imposto levantaria cerca de 12 bilhões de reais, o que ajudaria a fechar o rombo no Orçamento deste ano.
No exterior, o mercado analisa o relatório Jolts, que mostra o número de vagas de trabalho abertas e funciona como indicador de quão aquecida está a economia nos Estados Unidos. Segundo o documento, a abertura de postos de trabalho no país subiu para 7,769 milhões em maio, acima das expectativas de analistas, que projetavam a criação de 7,3 milhões de vagas. Agora, os investidores aguardam o payroll, relatório de emprego dos EUA, que sairá nesta quinta-feira, 3.
A isso se soma a chegada do fim do prazo para que países fechem acordos comerciais com os Estados Unidos. De acordo com o presidente Donald Trump, as tarifas de importação passam a valer para diversos países do globo a partir do dia 9 de julho, data limite para as tentativas de negociação.