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Pior da semana: caso Juliana Marins e o descaso com a vida da brasileira

O caso de Juliana Marins, que morreu após cair em uma trilha em um vulcão na Indonésia, levou debates nas redes sociais e ainda não teve todos os seus pontos respondidos. Desde que as primeiras imagens da jovem, feitas por um drone de turistas, ainda com vida, começaram a circular no sábado, 21, brasileiros pediam um resgate rápido e questionavam o motivo da demora. Ainda no sábado, autoridades indonésias e até a Embaixada do Brasil em Jacarta informaram que montanhistas tinham conseguido descer até Juliana e dado comida e água à jovem. Um vídeo do suposto socorro chegou a circular. No domingo, 22, porém, a família descobriu que tudo era mentira, e que Juliana ainda passava fome, sede e frio. O grupo de montanhistas, formado inclusive por voluntários, só conseguiu chegar a jovem, já a 600 metros abaixo da trilha, na terça-feira, 24, e a encontram sem vida.

A página oficial da família de Juliana publicou, na quarta-feira, 25, sua revolta com a negligência sofrida. “Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”. O caso ainda piora com relatório apresentado pelo médico-legista Ida Bagus Putu Alit, do Hospital Bali Mandara, em Denpasar, na Ilha de Bali, na Indonésia, nesta sexta-feira, 27. Questionado sobre a estimativa da hora da morte de Juliana, ele respondeu: “De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h (horário local).” Diferente da declaração da Basarnas (a agência de buscas e resgates da Indonésia) de que Juliana foi encontrada morta na noite de terça-feira, 24. Uma sequência lamentável, que mostra o descaso com a vida da brasileira.

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