O presidente da Câmara, Hugo Motta, refutou a aliados a tese defendida por governistas de que pautou o projeto legislativo que derruba o aumento do IOF para passar um novo recado de insatisfação ao Executivo e para fazer o jogo da oposição.
A apreciação do texto ocorre nesta quarta-feira na Casa e, atendendo a um pedido do paraibano, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deve levá-lo a votação em seu plenário ainda nesta semana.
Para rebater a narrativa, Motta destaca que nem mesmo opositores de Lula foram avisados e que ele é o único deputado que tem a prerrogativa de pautar ou não uma medida. Em resumo, ele é o dono da bola e ponto final.
Um dos argumentos para colocar o tema em votação logo é a votação elástica da urgência para acelerar a tramitação do texto na semana passada.
Desde então, na avaliação de Motta, não havia nada que o governo pudesse fazer para reverter a provável derrota.
Por isso, a considerava matéria vencida, o que o fez chegar a conclusão que não teria porque esperar mais.
Alem disso, Motta e lideranças ficaram incomodadas com a iniciativa do governo em tentar colar no Legislativo a responsabilidade por um aumento na conta de luz, reflexo de vetos presidenciais derrubados na semana passada pelo Congresso.